Dois militares da GNR de Coina estão a ser investigados pelos crimes de peculato e coacção, apurou o CM, depois de um condutor ter ido apresentar queixa na PSP por ter pago uma coima de 120 euros aos patrulheiros, pela falta de cinto, e de estes lhe terem recusado passar um recibo.
Pode estar em causa um crime de peculato, caso os militares se tenham apropriado de dinheiro do Estado – e, quanto à coacção, há suspeitas de, já depois da queixa na PSP, os guardas terem exigido os documentos ao condutor. Certo é que, depois de negarem ter multado o queixoso, foi encontrado no subdestacamento de Coina um auto de contra-ordenação, com os dados daquele condutor, rasurado e assinado por um dos militares suspeitos.A queixa foi feita na PSP da Cruz de Pau, Seixal, no domingo à tarde, depois de tudo se ter passado na zona de Paio Pires, onde o condutor diz ter sido mandado parar por o seu acompanhante não levar cinto de segurança A PSP chamou os patrulheiros e o comandante, tendo os dois primeiros negado tudo. O comando da unidade ordenou imediata averiguação interna, confirmada ontem ao CM pelo Comando-Geral da GNR.
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